Primeiramente, postulamos que se almas existem, então elas devem ter alguma massa. Se elas têm massa, então um mol de almas também tem massa.
Assim sendo, o estado termodinâmico do inferno é função da grandeza de seu volume de controle, e da taxa do fluxo líquido das almas que passam pelo mesmo.
Eu acho que podemos assumir seguramente também, que uma vez que uma alma entra no inferno ela nunca mais sai. Por isso não há almas saindo.
Daí temos que a integral de superfície do fluxo de almas, sobre o volume de controle do inferno é negativa o que, de acordo com o teorema da divergência de Gauss implica dizer que a integral de volume da divergência do fluxo de almas, com relação ao volume de controle do inferno, é também negativa.
Com as taxas de natalidade e mortalidade do jeito que estão, podemos
esperar um crescimento exponencial das almas no inferno em função do
tempo. Agora vamos olhar a taxa de mudança de volume de controle do inferno. Pela Lei de Boyle, temos que para a temperatura e a pressão no inferno serem
esperar um crescimento exponencial das almas no inferno em função do
tempo. Agora vamos olhar a taxa de mudança de volume de controle do inferno. Pela Lei de Boyle, temos que para a temperatura e a pressão no inferno serem
invariantes ao tempo, a relação entre a massa das almas, e o volume de
controle do inferno deve ser constante.
controle do inferno deve ser constante.
Existem então duas opções:
1 - Se o volume de controle do inferno se expandir numa taxa menor do
que a taxa de almas que entram no mesmo, então sua temperatura e
pressão vão aumentar até ele explodir.
2 - Se o volume de controle do inferno, estiver se expandindo numa taxa
maior do que a da entrada de almas, então a temperatura e a pressão
irão baixar até que o inferno se congele.
Então, qual das duas?
O inferno é exotérmico.
E admitindo a 2, em que o inferno não idá explodir, temos que o inferno é frio!


